Assim não dá…
É insuportável, este calor
Destilo, o que me sai dos poros senhores, não sei dizer o que é…talvez malvadez – gordurinha é que não é! Tá quieto ó preto! As formas continuam roliças!
As calças colam-se ao rabo…blhec!
Abro todas as janelas do carro e o efeito é zero! Ou tens ar condicionado ou “tás feito ao bife”!
Visto o que me parece mais fresco, a calcita branca e leve, o camisolinha de alças, até o chinelo de enfiar no dedo (…arriscando-me a ouvir alguma boca no trabalho, sabem como são estas coisas) – e nada, fracassada tentativa de sentir alguma frescura.
Fico abatida, só me apetece estar de molho…
Não entendo como é que é possível ter bom ar com esta temperatura.
Juro que não entendo…!
Ainda há pouco, hora de almoço – parecia que estava no caldeirão! – e lá vem uma boazona, é pá impecável!
Ela era um cabelo com um ar irrepreensível (e eu desgrenhada, de tanto tentar apanhar o cabelo com um mola mínima). Ela era pintura, assim muito sóbria, muito bem - e eu a pingar! Como se fosse possível algum tipo de tinta ou pó, ou fosse lá o que fosse aderir ao meu rosto transpirado! Salto alto, corsários, um topzito... E lá ia ela, qual gazela, muito leve, muito fresca, com um ar de satisfação…oh meu Deus Agora compreendo…era um cyborg!
Sem comentários:
Enviar um comentário