domingo, dezembro 31, 2006

Tremores da vida


Queria falar-vos da agitação da vida
Escrever sobre totalidade e sobre insignificância
As alegrias que tenho vivido
Os nervos que me tentaram consumir
As ilusões e alucinações que entraram sem pedir licença
Os amigos que me dão força,
Os amores e dissabores que me tornam tão viva
Tudo o que me faz ser
O meu filho, o meu pai, a minha mãe, o meu homem, o meu irmão
Do Natal e do quanto amo a minha família, as minhas primas, o meu tio
As recompensas da vida, os motivos que me movem
Das pessoas, das novas e das velhas, dos nobres e dos torpes
As prioridades e pormenores, os caminhos e as cores que me completam
As inquietações que me assaltam
As realizações que fazem o gostinho, o que é autêntico e por isso tão valioso
Os pecados de que me auto-absolvo
De tudo o que se funde com o que já vivi
Da vida recortada por risos e lágrimas
As feridas cicatrizadas e as abertas,
Porque são também estas que nos acordam para a vida
Os cheiros que me ficam, os sabores que absorvo
Os que nos passam ao lado e os que nos ficam tatuados
As saudades de escrever, da vontade de vos ler
Do que me inspira, e o que me desespera
De tudo o que está latente em nós e que pede uma faísca para poder brilhar
Como é bom partir só para poder voltar
É de se tirar o chapéu!

terça-feira, outubro 31, 2006

Hoje


Hoje tenho que agradecer à vida.

Agradecer por todas as coisas boas, as menos boas, as péssimas e as colossais

Pelos trilhos que me fez escolher e pelos que me fez rejeitar

Pelos atalhos mal amanhados e pelas longas caminhadas

E se houve alturas em que lamentei decisões, hoje sei que foram acertadas

Não fosse essa infindável quantidade de “ses” e eu não teria em mim este querer

De ir mais longe, de arriscar, de exigir à vida tudo que ela tiver para me dar.

De gritar que quero mais e mais!


Hoje tenho um grande abraço para a minha MÃE

Que me amou e me disse sempre: PODES FAZER MELHOR.

E quando mandava tudo às urtigas, ela dizia: FIZESTE BEM!

Minha querida, meu abrigo, minha força: ÉS A MAIOR!


Hoje tenho um beijo do tamanho do mundo para os meus sócios

Por terem aceite o desafio e por acreditarem em mim

Por serem fantásticos, por serem amigos, por serem como são, sem pózinhos, sem caganças, por serem inteiros e não assim-assim.

A Sónia, ou a Super- Sónica, como não sei quem, muito bem, lhe ouvi chamar.

Uma mulher excepcional, cheia de garra e talento, invulgar.

Uma amiga daquelas que não se fazem do pé para mão, que se conquistam e que se querem para a vida – para ela muito obrigado por seres como és: sensacional.

O Miguel, daquelas pessoas tão fáceis de se gostar.

Um amigo fresquito, acabadinho de arranjar, mas de tão bom fundo que nos obriga a confiar.

O homem das “connections”, um humor refinado e uma perspicácia de se gabar

Para ele aqui vai mais um autêntico obrigado por te juntares às gajas porque “hay que tenerlos” no sitio certo.


A todos os “fidalgos” e “fidalgas” a quem tenho servido neste meu desventurado percurso profissional: PUTA QUE VOS PARIU!

Que se exibem com esse ar superior, mas que não têm um pingo de chá,

Que esquecem de quem vos serviu, que não sabem o que é decência

Devem tanto à inteligência que nem para vosso proveito sabem representar

Tão frescos à flor da pele, mas podres até aos ossos

Mas o cheiro, ahh esse cheiro de podridão não conseguem disfarçar

Para vocês nada mais tenho a dizer, a não ser: Tremoços!

segunda-feira, outubro 30, 2006

Eu hoje sinto-me assim:


Como tal, não me sinto capaz.

sexta-feira, outubro 27, 2006

DEVILSPIT


Se há miúda que merece um mimo de quando em vez, esta é uma delas.

Para todos os Narcisos que andam por aí, tomem lá:

quinta-feira, outubro 26, 2006

Que tristes figuras…



Acção: uma aranha (daquelas com umas patas enormes e uma cabeça minúscula … porque será que ao fazer este descrição a associação imediata que me surgiu nesta mente conspurcada foi a nossa classe política??? Bem, adiante…e recomeçando)

Acção: uma aranha a laurear pelas paredes adjacentes à minha banheira, enquanto eu tomava banho.

Reacção (óbvia): distanciar-me do local da iminente queda e flagelá-la com o chuveiro.

End of Story…nã, nã, nã. Isso seria para pessoas mentalmente estáveis.

O aracnídeo caiu, tal como era o meu desejo inicial, mas se vocês tivessem visto a pobre bichana a debater-se contra a maré, com aqueles enormes e imensos apêndices (a esta altura já desarticulados), e aquele buraco negro cada vez mais perto, por onde seria devorada e sabe-se lá que tortuosos caminhos iria conhecer até chegar a sua hora…se vocês tivessem visto, eu sei que não ficariam indiferentes àquele desespero.

Naquele ápice o que há de mais humano (???) em mim vociferou: redime-te ou terás pesadelos sinuosos nos tempos que se avizinham!

E foi ver-me de cú para o ar numa tentativa desesperada que o seu corpo mole se colasse às minhas mãos, o que abençoadamente sucedeu, e que nem uma Messias sai do meu aventurado banho, tal e qual a minha mãe me pôs ao mundo (talvez um bocadito mais desenvolvida), e corri a pôr a minha aranha a secar no parapeito da janela.

Acho que sobreviveu.

(nota: só vos conto este episódio pois a minha querida mãe achou que era de extrema importância vós saberdes com quem vos meteis).

Olha eu e a minha mana do coração daqui a uns anitos...

terça-feira, outubro 24, 2006

Para acabar bem o dia...

Esta carta foi direccionada ao Banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.
o que acham?


CARTA ABERTA AO BRADESCO

Exmos Senhores Administradores do BES

Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria desta forma: todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia, mecânico, tabacaria, frutaria, etc.). Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos. Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, etc.) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.
Que tal?
Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto do negócio bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.
Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que isso fosse possível, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de conta".
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios". Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos.
Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro".
Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1€.
Olhando o extracto, descobri uma outra taxa de 5€ "para a manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua".
A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25€ a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros mais altos do mundo. Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".
Mas, os senhores são insaciáveis.
A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações do v/. Banco.
Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc. e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal.
Sei disso.
Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.
Sei que são legais.
Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar da mesma forma.

Autor: Anónimo
Sugerido por: Mi madre

Depois queixem-se....

Fácil, é só fazerem as contas em casa...

> Acontece desta forma...
> Em cada 100 euros que o meu patrão paga pela minha força detrabalho, o
> Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a
> Segurança
> Social.
> O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de
> trabalho, é
> obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a
> Segurança
> Social.
> E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem,
> retira ao meu patrão outros 33 euros.
> Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão
> pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.
> Em resumo:
> Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.
> Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.
> Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
> Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus
> negócios ou peço uma certidâo, o Estado, e muito bem, fica com quase
> metade dasverbas envolvidas no caso.
> Eu pago e acho muito bem, portanto exijo :
> - Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego
> para os meus filhos.
> - Serviços de saúde competentes.
> -Um hospital bem equipado a menos de 20km da minha casa.
> - Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.
> - Auto-estradas sem portagens. Pontes que não caiam.
> - Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
> - Advogados sujeitos a julgamento por corrupção ou especulação.
> - Uma máquina fiscal que cobre equitativamente os impostos.
> Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida,
> jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
> ... Polícia eficiente e equipada.
> ... Os monumentos do meu País em bom estado de conservação e abertos
> ao
> público.
> ... E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta
> terra.
> ... Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal
> garantem ao Estado 100 euros de receita.
> ... Portanto, Srs. políticos (não Governantes), governem-se com o
> dinheiro
> que lhes dou porque eu quero e tenho direito a tudo o que vocês têm com
> muitas mais mordomias.....
> assinado :
> Um português contribuinte.

OU...



Imagem Surripiada a Big Blog

Chiribitis! Lembram-se?


No seguimento da minha boa disposição, e porque sou apologista da igualdade

segunda-feira, outubro 23, 2006

Há coisas que me irritam:

"Eu de momento não uso preservativo porque estou com a mesmo pessoa há muito tempo. Sei (e ponho as mãos no fogo) que me é fiel, porque ambos defendemos um determinado ideal (que penso que deveria ser igual para todos os casais). Defendemos o ideal de terminar a relação antes de fazer o que quer que seja ou avisar mesmo."

(Comentário a um post acerca da SIDA)

Tudo bem, o puto que escreveu isto tem 19 aninhos - mas Santa Paciência, já não tem idade para tanta candura e prepotência junta!
Quase caí na tentação de lhe fazer um comentário, mas depois achei que não me competia tal aviso.
Tive para lhe dizer que ele é do tipo "boi de churrasco", mas depois achei que seria demasiado rude da minha parte.

Acabei por desabafar aqui.


Se o teu marido anda mais perverso do que é costume, isso quer dizer o quê?
Que cada vez estás mais boa.
Que outra gaja o anda a inspirar.
É só para te lembrar o quanto ele é bom.
É uma crise qualquer masculina.
Não existe nenhuma crise masculina dos 30 e tal.
Não penses mais nisso.
Aproveita.
Não quer dizer nada.
Anda a ver muitos filmes de porrada.
A mãe bateu-lhe quando era pequenino
Free polls from Pollhost.com

sexta-feira, outubro 20, 2006

Só faltava esta merda

Secretário de Estado culpa consumidores pelo aumento do preço da electricidade
18.10.2006 - 09h24 Lusa


Até este ano, a lei impedia uma actualização dos preços acima da inflação, o que deu origem a um défice tarifário que, na opinião de Castro Guerra, "só pode ser imputado aos consumidores".

"São os consumidores que devem este dinheiro. Não é mais ninguém", declarou o governante à rádio TSF. "Este défice tem de ser pago por quem o gerou", disse ainda Castro Guerra.

E SOMOS NÓS QUE FAZEMOS A LEI, Ó PALHAÇO???


Qual é a 1ª "ideia" que vos vem à cabeça?

quarta-feira, outubro 18, 2006

Ganhei!


Não me perguntem quantas concorreram..ok?!



I CONCURSO ROSA-CUECA DE POSTS DE AMOR (OU DA FALTA DELE)

Não falo do amor de mãe, nem do de filha. Não falo do amor aos bichos ou do amor à vida, ou mesmo do de amiga.

Falo do amor-amor, o de sempre.

Daquele amor que encontras quando já passou a paixão, que confundes com carinho ou com habituação.

Falo do amor que esperas ser para sempre.

O Amor que queres seguro, mas ousado.

Aquele que tens como garantido e te deslembras de alimentar. Ah mas se te falta, nem consegues respirar!

Pensas ocasionalmente que está velho, está gasto.

Mas, olha bem menina – olha a extravagância que engrandece a tua vida.

È uma raridade porra!

A triliões de anos-luz dessas atracções repentinas, dessas químicas que nos fazem estremecer, novidades que ofuscam com um brilho tão efémero, que num ápice se torna fosco, triste, e só, e que afinal não existe.

O amor faz-nos vaidosas, airosas, pirosas!

Olha que palavras ridículas, como diria o nosso querido Álvaro.

Olha como ficamos sumarentas, deliciosas!

O amor é chocolate com pimenta.

O amor é comprazer, é prioridade, e a alma nos alimenta.

A falta dele…

Oh pá, que despropósito! Merda para o Amor!

Esse maldito que nos arruína sem pudor!

Que raio de sentimento é esse que se pavoneia, altivo e arrogante e no entanto, como se isso pudesse ser, lá consegue amanhar forma de sobreviver e acompanhar com a dor.

Que nos deixa deprimidas, secas, recalcadas!!!

Que se lixe! Abaixo a pieguice!

Quem é que acredita em contos de fodas? Perdoem-me, fadas, era fadas!

Venham os “amores” de uma noite só. As declarações da tanga. Confessem-se subversões aos que nos passam, aos que não ficam, aos que não sabem.

Vivam as palpitações, vibrações, correnteza de euforias.

Venham dias sem contratos, sem promessas.

Venha a vida como ela é, sejamos auto-irónicos, gozemos este senão.

Estamos vivas, e se não temos amor-amor – o de sempre, temos paixão, temos tesão, temos amor ao cão!


Notícia fora de horas...

Plagius Maximus em Movimento

é pá, a RTP anda a gamar textos a malta dos blogues!
tava a ver que nunca mais arranjavam forma de exibirem textos de qualidade!

Será que alguém acredita nestas merdas?

Para além dos 50 Spams, mais 30 anúncios que prometem fazer o meu pénis (!!!) crescer no minimo 3 cm e evitar a ejaculação precoce, recebi um mail que dizia o seguinte:

hi Angel i hope this is your e-mail. (Reparem..ANGEL!!!)
I was happy to see you the other day. I expect you was excited about New York.
So much so much happening all the time, lots of great opportunities.
And speaking of opportunities, the deal I was speaking you about other day involves a company named Tex-Homa (TXHE). (Só por acaso......)
It's already lift up, but the big news isn't even out yet, so there's still time. I have got this shares already and made 2000. I advise you to do the same today. (Vou já a correr)

Hope this helps you out. I'll see you this weekend.
Yours Angel Moss

É só rir.

Eles não gostam? Azarucho!



Sugerido por Mia (mi madre)

Todos os dias ao sair de casa dou de caras com um anúncio que me deixa
logo mal disposta até aí às três da tarde. É da clínica Persona e tem
esta brilhante tirada publicitária: "os homens não gostam de celulite".
É que, de facto, era este o argumento que me faltava para eu pôr fim à
celulite que se instalou no meu rabo sem qualquer espécie de permissão.

Eu até gosto de ter celulite, adoro!, faço os possíveis por ter sempre
mais e mais... ah, mas espera lá, se os homens não gostam, então eu vou
já pagar um tratamento de 500 contos na Persona para ficar sem
celulite!!

A sério, senhores que fizeram esta campanha, acham mesmo que este tipo
de terror psicológico barato faz efeito numa mulher??? Se o anúncio
dissesse "mulheres com celulite não entram na Zara", aí sim, era ver-me
a correr para a Persona, primeiras, primeiras!

Agora, "vejam lá se tratam disso que os homens não gostam", temos pena,
mas não pega!

Se formos a ver, também há muita coisa que as gajas não gostam, e nem
por isso espalhamos outdoors gigantescos pela cidade. Sim, porque senão
já estou a imaginar os possíveis anúncios:


- ELAS não gostam de pilas pequenas;
- ELAS não gostam de pêlos a mais;
- ELAS não gostam do resultado de "campeonato nacional+liga dos
campeões+taça uefa+taça de Portugal";
- ELAS não gostam de sexo oral sofrível e insuficiente;
- ELAS não gostam que cocem os tomates (muito menos em público);
- ELAS não gostam (nem acham sexy) as barrigas de cerveja;
- ELAS não gostam de tampas da sanita levantadas;
- ELAS não gostam de ejaculação precoce; ELAS não gostam que cortem as
unhas dos pés em cima da mesa da sala;
- ELAS não gostam de mãozinhas sapudas (e pouco hábeis);
- ELAS não gostam das amigas deles e das ex-namoradas, essas, nem falar;
- ELAS não gostam de slips nem de boxers com ursinhos;
- ELAS não gostam de atrasados emocionais;

Se os homens deste País se deparassem com estas publicidades, tentariam
resolver algumas das questões apontadas? Não, pois não? Então deixem lá
mas é a nossa celulitezinha sossegada e não nos obriguem a andar com uma
régua na mala!

quarta-feira, outubro 11, 2006

Mãe e filha

Lucinha: Já viram? Tenho uma pele de bebé, é tão macia (aquela tal arrogância dos 20!)
Martinha: É, ainda cheiras a mijo e tudo!

terça-feira, outubro 10, 2006

Voto.

"Este país está cheio de espertos e moralistas que até chateia. Precisava era de ser pasteurizado em merda de uma ponta à outra"
José Cardoso Pires, in - Balada da praia dos cães

segunda-feira, outubro 09, 2006

Picos de Contentamento

Há verdades que se vão reafirmando com o passar do tempo

E uma delas é a de que a felicidade como estado permanente não existe, mas há curtos momentos de tal satisfação que fazem a vida valer à grande.

Hoje, logo pela manhãzinha, tive um desses momentos de puro gozo a ouvir “Garganta” do cd Ana Carolina e Seu Jorge.

Como não sabia a letra da música, ouvia meia dúzia de vezes de enxurrada, sendo que o volume do leitor de Cds (e da minha voz…O meu filhote que me perdoe!) ia aumentado à medida que ia memorizando a letra.

Quando a ouvi pela última vez, já estacionada à porta do emprego, já a cantava a plenos pulmões fazendo expressões que acompanhassem a letra e que me saiam cá do fundo, da forma mais genuína possível…não, não dá para imaginar, mesmo só visto.

A música é para mim a forma de arte mais poderosa que existe (sendo que a escrita está aqui implícita). Faz-me estremecer, rir, chorar, saltitar.

Todas as estações, amores, amigos, da minha vida são marcadas por músicas específicas, e cada vez que as ouço é como se viajasse no tempo e no espaço.

Outras há, como esta que hoje me afogueou, que conquanto estejam amarradas a ninguém e a nenhures, despertam todos os meus poros e certamente um dia irão ter a sua lembrança.

“Minha garganta estranha quando não te vejo
Me vem um desejo doido de gritar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Minha garganta arranha a tinta e os azulejos
Do teu quarto, da cozinha, da sala de estar
Venho madrugada perturbar teu sono
Como um cão sem dono me ponho a ladrar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Atravesso o travesseiro, te reviro pelo avesso
Tua cabeça enlouqueço, faço ela rodar
Sei que não sou santa, as vezes vou na cara dura
As vezes ajo com candura pra te conquistar
Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar
Mas não sou beata, me criei na rua
E não mudo minha postura só pra te agradar
Vim parar nessa cidade, por força da circunstância
Sou assim desde criança, me criei meio sem lar
Aprendi a me virar sozinha,
e se eu tô te dando linha é pra comer você
Aprendi a me virar sozinha
e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar
Aprendi a me virar sozinha
e se eu tô te dando linha é pra depois te abandonar”

sexta-feira, outubro 06, 2006

OH FÓCRATES….DASSSSEE!

ÁGUA UM BEM ESSENCIAL


De acordo com o Semanário Económico, o Governo está a preparar um novo regime de tarifas da água.
Segundo o projecto, a água vai deixar de ter preços tão díspares como os actuais e vai ter preços mínimos e máximos que, na prática, vão aumentar o preço a pagar pela maior parte dos consumidores (PARA VARIAR, MEXEM NA MERDA E O FEDOR AINDA É MAIOR!)


VÁ LÁ, APERTEM MAIS UM BOCADINHO, FAÇAM MAIS UM ESFORÇO, TENHAM FÉ!


O Governo vai apresentar a 16 de Outubro o Orçamento do Estado para o próximo ano. A palavra de ordem é "forte contenção na despesa".
De acordo com o Diário Económico, o investimento público deverá ser cortado entre 20 e 30 por cento. Mas o Executivo deverá dar prioridade às grandes obras, como o TGV e o Aeroporto da Ota (ADIVINHEM QUEM É QUE SE FODE? SEM EDUCAÇÃO, SEM SAÚDE...MAS PODEMOS VIAJAR À VONTADE!)


A 5ª VEZ? A 5ª? HAVE MERCY!



O Banco Central Europeu aumentou as taxas de juro para 3,25 por cento. Uma medida que já era esperada pelos analistas e que acaba por afectar quem pede empréstimos aos bancos.
O Banco Central Europeu tem deixado claro que não pode seguir outro caminho. Os aumentos das taxas de juro têm servido, acima de tudo, para controlar a inflação. É que o aumento dos preços pode afectar a tímida recuperação da economia europeia.
E é com a subida dos juros que se ataca o problema.
Os analistas acreditam que as taxas podem subir mais uma vez até ao final do ano. Em 2007, os juros deverão assim rondar os três e meio por cento. Mas há quem acredita que podem aproximar-se dos quatro por cento.
Esta foi a quinta subida desde Dezembro, quando o BCE iniciou o ciclo de contracção monetária, e deixou o preço do dinheiro ao nível mais elevado desde Dezembro de 2002.



LEI DAS FINANÇAS LOCAIS – HAJA HARMONIA ESTÃO TODOS (OU QUASE) DE ACORDO!


O congresso extraordinário dos municípios hoje reunido em Lisboa aprovou com 817 votos favoráveis, 21 contra e 24 abstenções uma resolução contra a proposta de lei das Finanças Locais


UMA CONTRADIÇÃO: CURTA-DURAÇÃO – SERVIÇOS PÚBLICOS



Vai ser mais caro (nã!!! jura!) estacionar nos parques (da EMEL) considerados de curta duração, junto a serviços públicos, como é o caso do parque da Estrada da Luz, próximo da Loja do Cidadão.



HAVE A NICE DAY: Sra. Ministra!



Objectivo atingido (?!?! Como assim? Não haja dúvida que somos um povo de brandos costumes!). A plataforma sindical tinha pedido pelo menos 15 mil pessoas na marcha nacional. Ontem à tarde, entre 20 e 25 mil professores e educadores percorreram a distância entre o Marquês de Pombal e o Rossio, naquela que passou a ser a maior concentração de sempre da classe. Foi a atmosfera ideal para um anúncio há muito aguardado: hoje, os sindicatos entregam um pré-aviso no Ministério da Educação. E, se as negociações não sofrerem uma reviravolta radical, há greve nos dias 17 e 18.

AND IT GOES ON, AND ON, AND ON….

BECAUSE WHEREVER YOU ARE....


We are Pissed Off!!!


Adivinhem quem malogrou o manjar das deusas?

Pois é…a mesmíssima que o invocou.

Vossa excelência “A Espetaculosa”, para além de ter alterado datas previamente estabelecidas, não compareceu à sua própria convocação, tendo-nos deixado na dúvida se não seríamos merecedoras da sua companhia.

Alguém proferiu que haveria, ali para o lado do oeste – mas o oeste não muito longe (sendo que o ponto de referência é Alcântara), alguns falos admiráveis que talvez, atenção é mesmo só talvez, tenham cativado a atenção da vulva da nossa concubina.

Não permitas que estas minhas palavras te deixem o semblante rubicundo, minha querida. Mas confesso não acreditar que tenha sido profícua, essa tua escolha.

Não estou a querer ser espartana, mas essa tua conduta, foi para mim inusitada. És tão estreme, e depois mostras-te fleumática e mofas quem te ampara quando efectivamente precisas.

No fundo acho que todas sabemos que és inócua, e por isso sais incólume com estas tuas posturas.

Não quero ser facciosa, ou estar a ter um discurso belicoso, mas aguardamos que sejas célere a compensar esta falha.

Espero que me tenha feito entender, e que estas minhas palavras não sejam mal interpretadas.

segunda-feira, outubro 02, 2006

quinta-feira, setembro 28, 2006

São estas ideias que definem o liberalismo?

Vocês sabem que eu não sou destas coisas. Liberalismo, fascismo, comunismo (e coiso e tal), não são de todo temas abordados por aqui.
O meu pequenito blog serve apenas para ir falando das minhas coisinhas, daqueles blogs que segundo alguns é “por puro exibicionismo e vaidade pessoal, com muito pouco para dizer. …perfeitamente supérfluo…” e que não “possui uma subjectividade que lhe deveria ser inerente” (…isto é só senhores da verdade!).
Mas de há uns dias para cá têm proliferado, no mundo da blogosfera, sucessivos posts (estes são apenas alguns exemplos: Vela Latina / A forma e o conteúdo / Cinco dias / Arrastão / Fonte das Virtudes / Corta Fitas / O Franco Atirador / O Avesso do Avesso / Combustões / O Insurgente / Womenage a trois / A Causa foi Modificada ) a propósito do “retorno” do Sr. Pedro Arroja - Sr. Professor , Sr. Prof. Dr. se faz favor!

Hoje, homem dedicado ao mundo dos negócios, se procurarem bem encontram-no na lista negra e talvez, só talvez, por isso o parecer dele seja:

Na minha opinião, o número óptimo de listas negras não é uma nem, muito menos, duas. É zero.” (Pedro Arroja) em Abrupto 16/07/2006.

Bem mas adiante: em tempos foi figura que se fez notar nos meios de comunicação social (jornais, rádios, televisão). Depois desapareceu dos debates políticos e abandonou a intervenção pública (e na minha muito modesta opinião … acho que fez muito bem) .

Pois, agora está de volta, pela via da blogosfera, grandemente anunciado pelo Blasfémias.

Ok, confesso que não conheço o Sr. Professor e que não entendo patavina de politica…mas percebo português.
E penso que há 12 anos atrás as palavras tinham o mesmo significado que têm hoje.

Para quem desconhece o ser passo aqui os excertos mais “hilariantes” da sua entrevista com Fernanda Câncio (1994)

Economista, 40 anos, faz carreira nos jornais como extremista liberal: o mercado ao poder, que o dinheiro já lá está. Jura pela América, crê no futuro do Ocidente, não tem depressões nem angústias.

(...)

Portanto só quem tem dinheiro é que pode ter um partido...

A menos que haja um partido que me queira mesmo que eu não tenha dinheiro. Mas é precisamente a pensar nos pobres que eu punha a questão da transacção do voto. Se uma pessoa tem direito a um voto mas não quer usá-lo, tem de o deitar fora. Noutro sistema, poderá vendê-lo a alguém que queira votar várias vezes. Já viu quantos pobrezinhos ficavam beneficiados?

Se há quem venda sangue, deve haver muito quem queira vender votos... O problema era depois encontrar quem não quisesse vender. O chamado voto em consciência passava à História.

O voto em consciência tem produzido estes partidos...

E o que é que produzia o voto vendido?

Produzia votos esses sim em consciência, porque eu para comprar três votos para um partido tinha de ter grande apreço por ele.

Para quê intermediários? O partido comprava directamente os votos. Poupava-se tempo e despesa.

Um partido para comprar votos tem de ter dinheiro, financiamentos privados. E para aspessoas ou as empresas lhe darem dinheiro, têm de ter a certeza de que vai governar bem...


(...)

Que se deu lindamente num país protestante, como os EUA... Outro assunto: é a favor da liberalização da droga. Em que moldes? Vendida por quem?

Vendida pelos especialistas de droga, os farmacêuticos. Em embalagens rotuladas, com dosagens prescritas. As pessoas acabarão por compreender que a única solução para um problema é encará-lo de frente.




(...)

E como existem outros números e dados que dizem que para se ser condenado à morte nos EUA é preciso ser-se pobre e de preferência negro, estamos conversados.

É natural que sendo pobres tenham mais tendência a cometer crimes...

E sendo negros tenham mais tendência a ser mortos.

Posso-lhe dizer que não há país do mundo onde os negros vivam tão bem como na América.

Costumava ouvir-se isso em relação à Àfrica do Sul...

E com verdade. Era o país com o mais alto nível de vida para os negros em África, mas agora vai cair.

Claro que estamos a falar de valores económicos.

Sim. Repare, eu acho que eles têm todo o direito à liberdade, é a terra deles. Agora não se esqueça que os negros americanos não estão na sua própria terra.

Ah não? E quem é que os levou para lá?

Foram eles que foram. Atraídos pelo nível de vida que não têm em mais parte nenhuma do mundo.

Para começar a terra era dos Indios. E está-se a esquecer do pequeno pormenor da escravatura.

Alguns foram levados como escravos. Mas ainda hoje há gente a emigrar para lá, negros. E deixe-me dizer-lhe uma coisa. O homem que ganhou o prémio Nobel, este ano, Robert Fogel, provou que se o sistema da escravatura era politicamente inaceitável, em termos económicos, para os negros, era um sistema muito eficaz. Mais: que o trabalhador negro da época, escravo, vivia melhor que o trabalhador médio branco. Certamente que a conclusão é surpreendente, é por isso que ganhou um prémio nobel. Mas documentou extraordinariamente bem...

O escravo vivia melhor em que sentido?

Existe a ideia de que o escravo trabalhava e dava tudo ao senhor. Não. O senhor branco ficava no máximo com dez por cento. Em segundo lugar, o trabalhador escravo negro era duas vezes mais produtivo que o trabalhador negro.

E já se perguntou porque é que ele seria duas vezes mais produtivo?

Diz-se que os negros não trabalham, não sei quê, e isto vem provar o contrário: mesmo sob condições de adversidade, a escravatura, os negros eram duplamente mais produtivos que os brancos. E os estados do sul, onde eles estavam concentrados, prosperaram muito mais do que os do Norte. Fantástico.

Fantástico? Se não trabalhassem o dobro apanhavam. Eram chicoteados, mortos, vendidos para a frente e para trás.

Eu não quero dizer que a escravatura era aceitável, mas não foi má para os negros em termos económicos.

Em termos económicos, pois claro.


(...)

Aliás você defende que o Estado não devia ter o exclusivo da formação dos médicos e qualquer pessoa devia poder exercer a medicina.

Veja: se eu quiser ser médico e não tiver clientes, vou à falência. Mas se houver pessoas que vêem em mim um curandeiro...

E se não curar nada, lá morre mais meia dúzia de desgraçados para que o resto do mundo perceba que você afinal não presta.

E os familiares pôem-me uma acção em tribunal.

E você diz que não tem culpa nenhuma se viram em si um curandeiro, que nunca apresentou qualquer prova de o ser e se tinham acreditado em si era problema deles. Pagavam com a vida a regulação do mercado. Que espírito de sacrifício admirável.




(...)

Não deve existir legislação contra o trabalho infantil?

Não. Se a criança vai ou não trabalhar, é com os pais.



(...)

Já pensou que nome daria ao sistema do voto comprado? Democracia já não pegava...

Não pensei nenhum nome. É um assunto acerca do qual penso escrever mais.

Espera que o levem a sério com isso?

Eu estou absolutamente a sério! Sou uma pessoa muito realista.

Sem dúvida, já que defende que tudo se compra e se vende.

Sempre foi assim, até com os sentimentos.

(...)

Qual a pior coisa que lhe podia acontecer?

Morrer.

O que é que é sagrado para si?

Nada. Nada.

Tem angústias?

Eu? Nunca na minha vida! Nem angústias nem depressões.

Tem a certeza de que existe?

Com certeza.






terça-feira, setembro 26, 2006

ahh pois é....quando temos minhoquinhas na cabeça!


Imagem gentilmente roubada a Ana Oliveira

DIÁRIO D' ELA:

Ele ficou esquisito a partir de sábado à noite. Tínhamos combinado
encontrarmo-nos num bar para beber um copo antes de jantar.

Andei às compras a tarde toda com as amigas e pensei que o seu
comportamento
se devesse ao meu atraso de vinte minutos. Mas não. Nem sequer fez
qualquer
comentário, como lhe é habitual.

A conversa e o sítio não estavam muito animados, por isso propus irmos a
um
lugar mais íntimo para podermos conversar mais tranquilamente.

Fomos a um restaurante caro e elegante. A comida estava excelente e o
vinho
era de reserva. Quando veio a conta, ele nem refilou e continuava a
portar-se de forma bastante estranha. Como se estivesse ausente.

Tentei rodar os assuntos para fazer com que se animasse mas em vão.
Comecei
a pensar se seria culpa minha ou outra coisa qualquer. Quando lhe
perguntei,
disse apenas que não tinha nada a ver comigo. Mas não me deixou
convencida.

No caminho para casa, já no carro, disse-lhe que o amava. Ele limitou-se a
passar o braço por cima dos meus ombros, de forma paternal e sem me
contestar. Não sei como explicar a sua atitude, porque não disse que me
queria como faz habitualmente. Simplesmente não disse nada.

Começo a ficar cada vez mais preocupada. Chegámos por fim a casa e, nesse
preciso momento, pensei que ele me
queria deixar. Tentei fazer com que falasse sobre o assunto mas ele ligou
a
televisão e ficou a olhá-la com um ar distante, como que a fazer-me ver
que
tudo tinha terminado entre nós. O silêncio cortado pelo filme era
sufocante.
Por fim, desisti e disse-lhe que ia para a cama.

Mais ou menos dez minutos depois, ele entra no quarto e deita-se a meu
lado.
Para enorme surpresa minha, correspondeu aos meus beijos e carícias e
acabámos por fazer amor. Não foi tão intenso como normal mas ele pareceu
gostar. Apesar de continuar com aquele ar distraído que tanto me aflige.

Depois, ainda deitada na cama, resolvi que queria enfrentar a situação e
falar com ele o quanto antes. Mas ele já tinha adormecido. Comecei a
chorar
e continuei a fazê-lo pela noite dentro, até adormecer quase de manhã.

Estou desesperada, já não sei o que fazer. Estou praticamente convencida
que
os seus pensamentos estão com outra. A minha vida é um autêntico desastre!

DIÁRIO D'ELE:

O Benfica perdeu. Pelo menos dei uma queca...

Espectaculosa diz:

ATENÇAO GAIJAS, MAS MESMO MUITA ATENÇAO:
JANTAR DE GAIJAS NO DIA 7/10/2006, SABADO, PONTO DE ENCONTRO AS 20H30 NA SOLEIRA.
SEGUINDO DEPOIS PARA O MEXICANO EM ALGES,NINGUEM LEVA CARROS PORQUE DEPOIS LOGO SE VÊ A BEBEDEIRA É NA CERTA.
QUEM NAO FOR É UMA PORCA, UMA NOJENTA, E UMA CARETA, UMA CABRA E VAMOS FALAR MAL A NOITE TODA DAQUELA QUE NAO FOR, ISTO É UM AVISO GAIJAS.
DA AMIGA MALUCA
MONICA CARVALHO

segunda-feira, setembro 25, 2006

O meu professor Luis Carmelo




Reencontrei (na blogosfera) o meu professor Luis Carmelo! Aí que saudades que eu tenho daquelas aulas…(não suas malucas, não se ponham já a imaginar o Harrison Ford a fazer de Indiana Jones)

Este homem era, intelectualmente falando, um deslumbramento.

Imaginem 3 horas de filmologia, em que víamos filmes-surdos-mudos-alemães-e-a-preto-e-branco (!!!) e agora imaginem que alguém consegue tornar isso interessante!

… acho que foi a minha primeira experiência erótico-intelectual (pronto, ok…há aqui qualquer coisa de Indiana Jones) …então depois de ler um dos seus romances “Sempre Noiva” - em que inevitavelmente imaginamos sempre se uma daquelas personagens não será um auto-retrato e pensamos “Ganda maluco! Por trás daquele arzinho ali está um homem cheio de imaginação, cheio de …(não, não digo mais)

Mas, embora na altura fosse uma menina bastante insolente, nunca o dei a entender, sempre o considerei como alguém demasiado superior para me pôr com parvoíces de catraia atrevida.

Enfim, e hoje encontrei a sua página e depois o blog e outro, e outro e outro…é dose!

quarta-feira, setembro 20, 2006

No Jobs, Nothing to Eat But....


Oxalá eu me engane! Ouvalá! Olhalá! Alá, Alá, Alá!

terça-feira, setembro 19, 2006

Tenho cá uma impressão...

Que os "cavalheiros" que me dão passagem
Afinal querem é controlar-me a peida!

Jantar de Gaijas boas…pois tá claro!

Nada como um jantar de "gaijas".



Não sei se estão a ver bem, estas gajas já se conhecem há tantos anos que não vale a pena sequer tentarem paneleirices, pretensiosíssimos ou vidas perfeitas. O que não quer dizer que de vez em quando não haja alguma mais aventureira que se tenta armar ao pincarelho – mas como boas amigas que tem é logo fuzilada.

Cada uma tem mais manha que a outra e como diz a sabedoria popular “malandro que é malandro, não estrilha muda esquina”, se tiverem com vontade de contar lérias o melhor é marcarem um jantar com aquelas amigas do momento, as novas aquisições, que não conhecem a tua mãe, o teu pai, o cão, o periquito, que não saibam quantos gajos já comeste, e não nasceram e cresceram no mesmo bairro que tu.

Depois há para todos os gostos: somos solteiras, divorciadas, casadas, juntas, mães, grávidas, e por engravidar. Altas, baixas, loiras, morenas e pintadas. Umas com mais dinheiro, outras com menos, outras sem nenhum. Felizes, umas mais outras menos e todas já tivemos, com toda a certeza, momentos em que achamos que somos as pessoas mais miseráveis ao cimo da terra.

E o mais interessante é que a grande maioria destas condições ou características, ou o que lhes quiserem chamar, têm intrinsecamente o potencial de se alterarem a qualquer momento e num ápice - a vida é realmente fantástica!



Mónica: única, tem uma lata que só visto, põe a rir qualquer um – vergonha é palavra que não entra no seu dicionário. Espectaculosa (e se esta palavra não existia, a Mónica inventou-a)!



Andreia: uma bacana, quem manda lá em casa é ela (“mai nada!”), directa, sem paciência para caganças.



Cátia: está em estado de graça mas não acha nada engraçado (aguenta! São só mais 2 meses). Amiga capaz de se sacrificar mais do que o aconselhável – o que não deixa de ser uma extravagância de tão raro que é. Mas…não lhe pisem os calos – dificilmente perdoa uma traição.



Cláudia: a minha mana do coração dispensa apresentações, linda, maravilhosa…enxertada em corno de cabra!




Eu: digam-me vocês!

Nota: as fotos com mais de 2 gaijas não têm legendas (tipo "da esquerda para a direita"), porque esta merda não é uma revista cor-de-rosa, e porque para quem tiver minimamente interessado e por exclusão de partes não conseguir chegar lá sózinho...também não interessa nada!

sexta-feira, setembro 15, 2006

Devia ser sempre assim…




Haviam os touros de ser um pouquinho mais perspicazes, e de não se deixarem levar pela provocação, assim à fuçanga.
Gostava de ver esses heróis de merda, a enfrentarem o bicho se este tivesse dois palmos de testa.
E essa gentinha que defende a tradição, só para ir mostrar as roupitas de Domingo nas touradas, que IMBECIS! Que ABERRANTES!
Já os estou a imaginar a dizer às crias “Oh Martim (ou Bernardo, ou Teté, ou Quica) tá a ver? Isto é a nossa tradição, torturamos e sacrificamos o animal só porque nos apetece. A isto chama-se ARROGÂNCIA.
Tradição? Mas que merda de tradição! E evolução? Já ouviram falar? Ou será que também fazem fogo com um pau e uma pedra?
Manter a raça dos Touros Bravos? Não seja por isso, se gostam tanto deste animal (até chega a ser ridículo escrever isto), há espécies que são mantidas só porque são e não porque tenham alguma utilidade!
Não adianta, nem sequer vale a pena tentar argumentar, porque quem concorda com esta bestialidade tem falta de tudo: educação, inteligência e sobretudo bom senso.

A minha mãe é mais menos deste tipo (mais bonita claro):



Mas hoje meteu uma cunha por mim. O que uma mãe não faz pela sua cria!
Seja qual for o resultado, muito obrigado!!!

Do you know what I mean?

Descubram as diferenças...




sexta-feira, setembro 08, 2006

RELATÓRIO DO ESTADO DO MUNDO (anónimo)

Se a população da Terra fosse reduzida à dimensão de uma pequena cidade de
100 pessoas, poderia observar-se a seguinte distribuição:

57 Asiáticos 21 Europeus 14 Americanos (norte e sul) 8 Africanos

52 mulheres 48 homens

70 pessoas de cor 30 caucasianos

89 heterossexuais 11 homossexuais

6 pessoas seriam donas de 59% de toda a riqueza e todos eles seriam dos Estados Unidos da América

80 pessoas viveriam em más condições

70 não teriam recebido qualquer instrução escolar

50 passariam fome

1 morreria

2 nasceriam

1 teria um computador

1 (apenas um) teria instrução escolar superior


Quando olhas para o mundo nesta perspectiva, consegues perceber a real necessidade de solidariedade, compreensão e educação?

Pensa também no seguinte:

Esta manhã, se acordaste de saúde, então és mais feliz do que 1 milhão de pessoas que não vão sobreviver até ao final da próxima semana.

Se nunca sofreste os efeitos da guerra, a solidão de uma cela, a agonia da tortura, ou fome, então és mais feliz do que outras 500 milhões de pessoas do mundo.

Se podes entrar numa igreja (ou mesquita) sem medo de ser preso ou morto, és mais feliz do que outras 3 milhões de pessoas do mundo.

Se tens comida no frigorífico, tens sapatos e roupa, tens uma cama e tecto, és mais rico do que 75% das outras pessoas do mundo.

Se tens uma conta bancária, dinheiro na carteira e algumas moedas num mealheiro, pertences ao pequeno grupo de 8% de pessoas do mundo que estão bem na vida.

Se estás a ler esta mensagem, és triplamente abençoado, pois:

1. Alguém acabou de lembrar-se de ti.
2 . Não fazes parte do grupo de 200 milhões de pessoas que não sabe ler.
3 . e... tens um computador!


Tal como alguém uma vez disse:

" trabalha como se não precisasses do dinheiro, ama como se nunca tivesses sido magoado, dança como se ninguém estivesse a ver-te, canta como se ninguém te estivesse a ouvir, vive como se a terra fosse o Paraíso ."

HANGOVER


My sweet eighteen, I miss you so...

quarta-feira, setembro 06, 2006

Sugerido por Miguel Rodrigues


(C/ perfume) (S/perfume) (Sensitive c/ vitamina E)

> Ao fazer compras no supermercado, fiquei palerma com a linha de
> papéis higiénicos Neve.
>
> Segundo o fabricante, Neve é um produto sofisticado, destinado às
> classes A e B... só se for A de Apaneleirado e B de Bicha, pela
> quantidade de mariquices anunciadas, como o Neve Ultra, que já vem com
> algumas opções:
> «alto relevo de flores, perfume e uma micro-textura» que, segundo o
> texto da embalagem, proporciona aos seus felizes utilizadores «a
> suavidade de uma pétala de rosa»!
>
> Perguntar não ofende: alguém já limpou o cu a uma pétala de rosa?
>
> Depois, temos o Ultra Soft Color, mais caro é claro! De cor laranja
> vem com «extracto de pêssego»... como se o cu distinguisse a cor e
> sentisse o cheiro! Mas, o supra sumo é o Neve Ultra Protection, o top
> da linha.
> Este Rolls Royce dos papéis higiénicos, além de conter «óleo de
> amêndoas»,que garante «maciez superior e um cuidado maior com a pele»,
> na sua delicada fórmula encontramos Vitamina E (!!!) Esta coisa de
> cagar e sair com o cu vitaminado é mesmo coisa de maricas!
>
> Manda este post para os teus amigos de cu sensível...


terça-feira, setembro 05, 2006

William Shakespeare


Reponho este post porque encontrei a versão completa e porque sabe sempre bem relê-lo

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos.

Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida.

Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática.

Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.


Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais...que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!”

William Shakespeare