sexta-feira, julho 21, 2006

Zangam-se as cunhadas, dão-se cornadas!




O bate-boca começou por aquela cunhada era uma verdadeira puta! (vão-me perdoar a linguagem, mas estas gajas são do bairro e isto tem que ser contado assim mesmo).
Era impossível ser-se mais mula do que aquela gaja, sempre a ver se arranjava por onde pegar, umas trombas de fazer inveja ao elefante…coitadinho, sim aquele que está ali em Sete Rios há séculos – deve ser o elefante mais velho que conheço.
Não havia como entender aquela má-disposição constante – só fundamentada pela falta de “qualquer coisa”.
Ah bicho-do-mato danado, um dia finjo que vou à caça e dou-te um tiro sem querer (Ups! Não vi que estavas que estavas aí!).
Naquele dia as hormonas deviam estar aos pulos, com direito a piruetas e tudo – e não me sustive. É pá, já andava a levar com aquele ser há mais de não sei quanto tempo, e eu, sempre com a mania que tenho bom feitio a ignorar, mas naquele dia que se lixe!
Ela rosnou algo que eu nem percebi, sim porque ela rosna a rezar, ou reza a rosnar, ou o raio que a parta, nem interessa mesmo nada.
E pronto, aquilo foi uma pega daquelas que não se vêm nem nas touradas. A estupidez galopante daquela tipa potenciou o que de pior há em mim.
Disse-lhe alhos e bugalhos, carvalhos e cangalhos, baralhos e mangalhos! Libertei a ruindade, vinguei-me de todos os maus-olhados…
E não é que deu frutos - o rosnar tornou-se num latido quase imperceptível, e desde esse dia aprendeu a dizer bom dia e a tornar a presença dela um pouco menos incómoda.
Chego assim à conclusão que a sabedoria popular é realmente muito sábia:
“Quanto mais te baixas, mais o cú se te vê”
"O cão não ladra por valentia e sim por medo."
“Em Roma sê romano” (Ou seja, para puta, puta e meia)

O meu conselho?
De vez em quando é preciso soltares a cabra que há em ti!

Sem comentários: